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KADILA: CULTURAS E AMBIENTES

O Projeto “Kadila: culturas e ambientes – diálogos Brasil Angola”  faz parte do programa CAPES AULP do Ministério da Cultura do Brasil.

Está voltado para a formação universitária através da Mobilidade Internacional de docentes e discentes de universidades brasileiras e angolanas. Está sediado no NUER- UFSC e tem apoio da Faculdade de Letras e Linguistica da UAN.  Suas atividades de pesquisas atuam em parceria com o Centro de Estudos do Deserto e o Observatório da Transumância, criado pelo antropólogo Samuel Rodrigues Aço.

O projeto kadila concebe a transumância como um fenômeno social e busca um entendimento sobre a multiplicidade de fluxos que integram a experiência migratória, a vida produtiva e comunal no Deserto do Namibe, em termos antropológicos, históricos, geográficos, linguísticos, literários, entre outros – buscando os diálogos inter e multidisciplinares para fundar novas questões nas Ciências Humanas.

O Projeto  é uma iniciativa do Núcleo de Estudos de Identidades e Relações Interétnicas – NUER, sediado no Centro de Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina, Estado de Santa Catarina, Brasil – e está em consonância com as leis 10.636/2003, 11.645/2008 e a Lei de Base do Sistema de Educação (L.B.S.E.), nº 13/01, propiciando novos conteúdos curriculares mais atualizados e condizentes com a realidade atual sobre a História da África e os Estudos Afro-brasileiros.

Nesta etapa o Kadila visa contribuir para a formação e capacitação de docentes entre os Centros e Universidades parceiras, além de aprofundar as pesquisas sobre a mobilidade humana e a valorização de práticas e saberes sobre a itinerância como forma de existência na região Sudoeste de Angola.

O Projeto Kadila, portanto, apoia o Observatório da Transumância, projeto desenvolvido pelo professor Samuel Rodrigues Aço, do Departamento de Antropologia da UAN e coordenador do Ce.Do – Centro de Estudos do Deserto, associação civil de caráter científico, não-governamental e sem fins lucrativos, localizada em Namibe, sul de Angola.

ROTAS VIAJEIRAS

Acervo do Projeto Kadila

“Sento-me lá e decreto o silêncio, fico a ouvir só, a escutar o vento e a reler a imagem, a confrontá-la à última reelaboração que dela tenha urdido nalgum lance de desamparo e de saudade avulsa, vivido sei lá onde,…

“Ruy Duarte de Carvalho, Fui lá visitar pastores…”

ENSAIO FOTOGRÁFICO CACIMBA

EXPOSIÇÕES

Kadila: Culturas e Ambientes

A exposição integra o Projeto “Kadila: culturas e ambientes – diálogos Brasil Angola” (2013-2017), parte do programa CAPES AULP do Ministério da Cultura do Brasil. O projeto foi voltado para a formação universitária através da Mobilidade Internacional de docentes e discentes de universidades brasileiras e angolanas, sediado no NUER- UFSC e contou com apoio da Faculdade de Letras e Linguistica da UAN.  Suas atividades de pesquisas atuaram em parceria com o Centro de Estudos do Deserto e o Observatório da Transumância, criado pelo antropólogo Samuel Rodrigues Aço.

O projeto concebe a transumância como um fenômeno social e buscou um entendimento sobre a multiplicidade de fluxos que integram a experiência migratória, a vida produtiva e comunal no Deserto do Namibe, em termos antropológicos, históricos, geográficos, linguísticos, literários, entre outros – buscando os diálogos inter e multidisciplinares para fundar novas questões nas Ciências Humanas.

A Galeria do NUER está localizada no segundo andar do Bloco A (na passagem do bloco A para o D) do Centro de Filosofia e Ciências Humanas – CFH. Poderá ser visitada das 08:00 às 22:00 horas, de segunda a sexta-feira.

 

Equipe:

Curadoria: Ilka Boaventura Leite

Pesquisa e Execução: Ilka Boaventura Leite, Julia Vivanco Bercovich, Juliana A. Okawati, Nazareno José de Campos.

Fotografias: Ilka Boaventura Leite, Nazareno José de Campos, Milena Argenta.

Design Gráfico: Thabata Pinheiro

Ilustrações: Maria Jose Vargas Boaventura, Carolina Argenta.

Olhares de África

O projeto “Olhares de África”, desenvolvido no NUER (Núcleo de Estudos de Identidades e Relações Interétnicas), está trazendo como programação para a Primavera dos Museus 2013 “Museus, Memória e Cultura Afro-brasileira” uma exposição na Galeria do NUER. A exposição “Olhares de África: lugares e entre-lugares da arte na diáspora” busca estabelecer correlações entre a arte contemporânea de África e das diásporas, enfatizando suas influências mútuas, suas poéticas e políticas.

A arte contemporânea e seus mestres fundadores em Brasil e Moçambique são apresentados ao público: Abdias do Nascimento e Malangatana Ngwenya, respectivamente. A exposição traz os marcos históricos formadores das propostas estéticas desta arte, além de destacar os artistas e ainda explorar temas como os colonialismos e colecionismos de arte africana pelo mundo, os movimentos artísticos e as lutas libertárias e as ações políticas que visam superar o racismo e o preconceito. Através de imagens e informações visa estabelecer os parâmetros para se pensar os processos artísticos e políticos na atualidade.

O projeto “Olhares de África” é coordenado pela Profa. Ilka Boaventura Leite, tem apoio do CNPq, fez parte do Programa PIBIC/UFSC e contou com a colaboração da equipe de bolsistas do NUER e estudantes do curso de Museologia da UFSC.

A Galeria do NUER está localizada no segundo andar do Bloco A (na passagem do bloco A para o D) do Centro de Filosofia e Ciências Humanas – CFH. Poderá ser visitada das 08:00 às 22:00 horas, de segunda a sexta-feira.

O projeto concebe a transumância como um fenômeno social e buscou um entendimento sobre a multiplicidade de fluxos que integram a experiência migratória, a vida produtiva e comunal no Deserto do Namibe, em termos antropológicos, históricos, geográficos, linguísticos, literários, entre outros – buscando os diálogos inter e multidisciplinares para fundar novas questões nas Ciências Humanas.

A Galeria do NUER está localizada no segundo andar do Bloco A (na passagem do bloco A para o D) do Centro de Filosofia e Ciências Humanas – CFH. Poderá ser visitada das 08:00 às 22:00 horas, de segunda a sexta-feira.

NUER: 25 anos de estudos afrobrasileiros na UFSC

O projeto “Populações Negras em Santa Catarina”, iniciado em julho de 1886 com apoio do CNPq, dá início aos estudos afrobrasileiros na área de antropologia da UFSC. Neste mesmo ano, um grupo de pesquisadores elabora o primeiro projeto coletivo, intitulado “Comunidades Negras em Santa Catarina: limites de diferenciação étnica” que  irá entre  1987-1988 formar as bases dos estudos sobre territórios negros e quilombos no NUER. Em 1988, ano do Centenário da Abolição, o NUER organizou na UFSC o seminário “Escravidão e Racismo” e colaborou com o projeto “Rota dos Escravos”,  da UNESCO, que visava reunir informações dispersas sobre a situação das populações negras do Brasil. Os projetos desenvolvidos entre 1988-1992 tiveram como objetivo discutir a invisibilidade e territorialidade dos negros em Santa Catarina e contou com a participação de pesquisadores de diversas áreas: antropologia, sociologia, história, geografia e literatura.  Os primeiros trabalhos acadêmicos sobre temas afro-brasileiros foram concluídos nesta fase. A criação do Laboratório de Antropologia em 1993 e o Programa de Pós-Graduação em Antropologia em 1995 contribuíram para a institucionalização do NUER, que neste momento já integrava o Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq. As pesquisas se diversificaram e as investigações passaram a ser realizadas no Brasil e  no Exterior. Nestes 25 anos de existência o NUER vem desenvolvendo os estudos afro-brasileiros na UFSC através do ensino, pesquisa e extensão. Concluiu mais de trinta projetos de pesquisa de cunho coletivo e interinstitucional em que participaram mais de cem pesquisadores; acompanhou e apoiou a elaboração de mais de quarenta projetos individuais de formação acadêmica, desenvolveu em torno de vinte projetos de extensão; lançou cinco linhas editoriais de divulgação e informação científica (Livros, cadernos, boletins, vídeos e folders) organizou mais de setenta eventos científicos (seminários, encontros, oficinas, mostras de cinema e ciclos de palestras).

Territórios Quilombolas

Diálogos Afro-brasileiros

EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA – HALL DO CFH /UFSC de 09 a 20 de agosto de 2010

Diálogos Afrobrasileiros

 

Desde 1986 diversos cursos sobre temas afrobrasileiros foram ministrados na graduação em Ciências Sociais do CFH/UFSC. Em 2010, vinte e quatro anos depois, este conteúdo curricular finalmente se integrou ao rol de disciplinas obrigatórias do curso.

 

Fato histórico? Sim, não e talvez.

 

Sim, porque representa a persistência e a consagração de um debate que esteve marginalizado durante muito tempo nas universidades brasileiras. Consolida um direito à educação de qualidade, responsável, crítica e livre de preconceitos.

 

Não, porque isto acontece em momento de destaque e até de projeção do assunto no país, enquanto um dispositivo legal (Lei 10.632) e política pública (Estatuto da Igualdade Racial), significando, portanto, não propriamente uma ação de vanguarda, mas um assunto da ordem do dia.

 

Ainda,TALVEZ, porque representa esperança, numa via de consolidação de um campo de pesquisas e formação de sujeitos sociais informados e responsáveis, pesquisadoras e pesquisadores cientes da realidade que envolve as populações de África e diásporas africanas no Brasil e no mundo.

Neste novo contexto, soa até incompreensível que questões tão flagrantes e diretamente ligadas à vida brasileira não tenham sido até aqui plenamente contempladas no currículo do curso de Ciências Sociais – programa de estudos criado para formar profissionais voltados às questões sociais mais pungentes. Contudo, esta persistência resultou bem: em mais de duas décadas e em tão poucos cursos ministrados – muitos alunos sensíveis a essas questões se formaram na UFSC, se tornaram professores e professoras, pesquisadores e profissionais em diversos campos, alguns deles, inclusive, sendo os próprios agentes dessas mudanças assinaladas.

 

Esta exposição comemora uma vitória através dos trabalhos desta turma pioneira de 2010. Ao longo de um semestre, o curso desenvolveu um programa de estudos sobre a epistemologia dos estudos afrobrasileiros – os principais autores, temas, teorias e metodologias.

 

Neste momento de comemorações me sinto honrada em apresentar resultado tão surpreendente, que testemunha envolvimento e criatividade das alunas e alunos da UFSC quando desafiados a buscar neste campo de estudos imagens em diálogos através dafotografia e da escrita.

 

Esta exposição reúne e exibe principalmente a coleção de fotos produzidas pela turma de 2010. Cada foto procura dialogar com um texto já publicado e de autoria consagrada, compondo um universo de impressionantes fragmentos e revelando a instigante formação da cultura brasileira, propondo reflexões, sugerindo infinitas possibilidades de leituras, inspirando novas pesquisas.

 

Ilka Boaventura Leite
Dra. em Antropologia Social
Professora de Estudos Afrobrasileiros
Curso de Ciências Sociais da UFSC