ADD SOME TEXT THROUGH CUSTOMIZER
ADD SOME TEXT THROUGH CUSTOMIZER

SAMUEL RODRIGUES AÇO

 

Vida

Kalukembe – Huíla-Angola 1945 – Luanda –Angola 2014

Samuel Henrique Rodrigues Aço foi antropólogo, administrador,  professor, escritor e ativista. Fundou o Centro de Estudos do Deserto em 2007 e foi até 2014 o seu coordenador. Formou em Administração no Instituto Superior de Ciências Sociais e Politicas (ISCSP – Lisboa), Licenciatura em Ciências Antropológicas e Etnológicas (ISCSP – Lisboa), em Formador em Recursos Humanos (Pós-graduação) pela Fundação do Desenvolvimento Administrativo (FUNDAP – S. Paulo) e Mestrado em Desenvolvimento Económico e Social em África (ISCTE – Lisboa). Por sua experiência no ramo das Ciências Humanas ingressou na carreira docente da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto, e foi um dos fundadores do Curso de Antropologia.  As idéias de ir ao encontro das comunidades mais afastadas e em escassez de meios de que permitissem viver o levou  a fundar o Centro de Estudos do Deserto – CE.DO, em 2007 vinculando-se à Associação de Direito Angolano, entidade vocacionada para o apoio aos estudos sobre as regiões áridas e semi-áridas de Angola e para as iniciativas de desenvolvimento endógeno e sustentável das comunidades destas regiões. Dentre os vários projetos, propôs o estudo e apoio aos grupos e etnias mais vulneráveis e estigmatizadas kwepes, kwisses e khoisans  (kamussequeles  e kungs ) de modo  a dar a conhecer os direitos dessas populações enquanto angolanos  e facilitar o acesso  a serviços sociais básicos (saúde e educação).

 

Foi consultor do Ministro da Cultura entre 1977 a 2008, tendo ocupado também outros cargos tais como Director do Gabinete Técnico e de Investigação, Director-Geral do Instituto Nacional do Património e várias representações no Ministério do Trabalho e Segurança Social (1975-1977) foi também Director dos Serviços de Regulamentação do Trabalho. Participou e orientou actividades de pesquisa social, e dentre seus projetos principais destaca-se “Os Comerciantes do Deserto”  na Província do Namibe – Angola, o projeto “Urbanização Acelerada em Luanda e Maputo: Impacto da guerra e das transformações socio-económicas (décadas de 80 e 90)”, CESA – ISCTE/ISEG – Lisboa, e “Inquérito aos Quadros Técnicos da Administração Pública – GMCVP-INE-PRIMA”. Em 1994 foi designado para receber e acompanhar o ilustre presidente Sul africano Nelson Mandela em sua visita ao Museu Nacional de Antropologia em Luanda a quando de sua visita a Angola.

 

Foi consultor do Ministro da Cultura entre 1977 a 2008, tendo ocupado também outros cargos tais como Director do Gabinete Técnico e de Investigação, Director-Geral do Instituto Nacional do Património e várias representações no Ministério do Trabalho e Segurança Social (1975-1977) foi também Director dos Serviços de Regulamentação do Trabalho. Participou e orientou actividades de pesquisa social, e dentre seus projetos principais destaca-se “Os Comerciantes do Deserto”  na Província do Namibe – Angola, o projeto “Urbanização Acelerada em Luanda e Maputo: Impacto da guerra e das transformações socio-económicas (décadas de 80 e 90)”, CESA – ISCTE/ISEG – Lisboa, e “Inquérito aos Quadros Técnicos da Administração Pública – GMCVP-INE-PRIMA”. Em 1994 foi designado para receber e acompanhar o ilustre presidente Sul africano Nelson Mandela em sua visita ao Museu Nacional de Antropologia em Luanda a quando de sua visita a Angola.

 

PROJETO KADILA

O Professor Samuel apoiou as pesquisadoras do NUER as antropólogas Margarida Paredes e Milena Argenta que fizeram trabalho de campo no Deserto de Namibe em 2010 e 2011

Em 2012 esteve pela primeira vez em Florianópolis,  por ocasião da defesa da dissertação de Milena Argenta no PPGAS/UFSC e para participar do I Seminário organizado pelo NUER. Ele realizou uma palestra para os professores e estudantes da UFSC e visitou diversos lugares na cidade. Declarou ter ficado encantado com Florianópolis, principalmente com o centro histórico e o mercado público, onde experimentou os camarões e a cachaça artesanal da Ilha.

 

 

Depois disso recebeu em Angola duas missões da UFSC, uma em 2013 e outra em 2014. A missão de 2013 chegou até o Deserto. A missão de 2014 ficou em Luanda. Contudo, seu espírito hospitaleiro conduziu o grupo a conhecer as imediações de Luanda, principalmente numa chácara, onde reunia o seu grupo de estudantes de antropologia para realizar seminários.